Todas as Mulheres do Mundo: Vale a pena assistir a série?

A História:

Paulo (Emílio Dantas) é formado em arquitetura, mas gosta mesmo é de ser poeta. Bem boêmio e livre, seu personagem é apaixonado por se apaixonar e a cada episódio encontra um amor diferente, mas sempre mantendo contato com sua maior paixão: Maria Alice (Sophie Charlotte). ‘Todas as Mulheres do Mundo’ tem 12 episódios já disponíveis no serviço de streaming Globoplay. Preparamos uma análise da mais nova série brasileira que tem sendo amplamente divulgada nos últimos dias.

O que esperar?

Paulo embarca em novos amores e cada vez mais vai lidando com os problemas que isso pode causar. A série não o encara como mulherengo e sim um homem romântico que se apaixona pelas mulheres que encontra. Ela ainda mescla a ideia de você se apaixonar por várias pessoas ao mesmo tempo! Seria possível? Apaixonante e viciante deveriam ser os maiores adjetivos para essa série que tem um ritmo ótimo. Episódios curtos, mas intensos que te fazem querem maratonar de uma vez só.

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Foto: Globoplay

Grande elenco como Fernanda Torres dão um exemplo de atuação. Paulo consegue passar um sentimento adolescente e adulto nas cenas e seus poemas ligados com as cenas trazem reflexões a cada episódio. Sophie Charlotte cada vez mais fugindo das personagens parecidas que fez em novelas e passando a se revelar uma grande atriz com personagens bem intensos como o que fez em ‘Ilha de Ferro’ e agora com a doce e intensa Maria Alice. É um presente ver a participação dela em todos os episódios.

Não podemos deixar de falar também dos melhores amigos de Paulo na série que são Laura (Martha Nowill) e Cabral (Matheus Nachtergaele) que permanecem aconselhando o amigo nas suas mais variadas escolhas no decorrer da trama. Destaque também para grande elenco na série como Lilia Cabral, Fábio Assunção e Maria Ribeiro.

Série surgiu de um filme de mesmo nome

Sim, para quem não sabe a história de ‘Todas as Mulheres do Mundo’ foi retratada primeiro nos cinemas  na década de 60 e criada por Domingos de Oliveira que faleceu em 2019. Ele chegou a dar algumas dicas no roteiro da série, mas não participou das gravações. O filme de 1966 traz uma visão do personagem Paulo com traços machistas e o famoso mulherengo, que na época era mais aceito pela sociedade. Na atualização, Paulo se adequa ao atual momento e quem dita seus amores são as próprias mulheres que passam pela vida dele no decorrer dos 12 episódios e quando percebem que é passageiro, abandonam o poeta também.

Antiga, mas atual

‘Todas as Mulheres do Mundo’ é uma história tão antiga, mas que se faz muito necessária atualmente. Podemos ver as mulheres livres para viverem seus amores e não se prendendo ao Paulo. A série trata de direitos iguais, feminismo, relacionamentos abusivos, monogamia e paixões. Para a quarentena é uma ótima pedida já que é facilmente maratonada com seus episódios curtos e com uma pegava mais rápida.

Vale a Pena?

Foto: Globoplay

Claro que vale! Pra quem não dava muita coisa para as séries brasileiras pode ir revendo seus conceitos porque o Globoplay está cada vez mais aumentando sua qualidade e variedade no catálogo, tanto com produtos originais, quanto com produtos internacionais já conhecidos do público.

A série pode ser interpretada de forma ruim pela forma como o personagem Paulo, às vezes, pode ser muito intenso com as suas paixões, porém, devemos lembrar que é uma história de 1960 com hábitos totalmente diferentes e que mesmo assim é atual, trazendo a liberdade das mulheres na mesma proporção. Com certeza vale uma maratona no fim de semana acompanhado de um bom vinho.

Já assistiu? O que achou?

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