Finalmente a Disney lançou o live-action de uma das suas vilãs mais famosas: a Cruella. Aconteceu na última quinta-feira (27) nos cinemas e na sexta (28) pelo Premiere Acess do Disney+ já estava disponível para ser alugado.
Nesse post vamos fazer a análise do filme sem spoilers pra você saber se vale a pena investir R$69,90 no filme de Emma Stone.
No longa, a gente acompanha a história da origem da vilã, tudo por trás de quem ela se tornou, suas insatisfações e questões internas. Também descobrimos quem era sua mãe, como isso refletiu no seu caminho e nas atitudes que ela tomou ao longo da vida, principalmente depois de descobertas.
A história gira em torno de Estella (Emma Stone) que se envolve com Jasper (Joel Fry) e Horácio (Paul Walter Hauser) que tem uma conduta meio suspeita. No meio disso, ela também tem sua paixão pela moda muito influenciada pela Baronesa (Emma Thompson) que era a referência fashion dos anos 70. Depois de descobrir algumas coisas, o filme começa a se desenrolar.
O destaque também vai para a separação da história que conhecemos. O maior diferencial está aí já que conseguimos ver uma Cruella em sua essência e dá pra entender como ela se tornou quem é a partir da sua trajetória, mas sem tirar a culpa de algumas atitudes que ela vem a tomar, principalmente com os animais.
Emma Stone é o destaque da obra e representou muito bem a personagem e todas as suas facetas. A construção da vilã foi muito bem contada pela atriz que cresceu Estella e transformou-a em Cruella.
O filme vem sendo muito elogiado pela crítica e considerado um dos melhores live-actions da Disney dos últimos tempos. Comparando às obras ‘Aladin’, ‘Dumbo’, ‘Mulan’ e outros, Cruella entrega tanto em roteiro, atuação, como em qualidade de produção.
Claro que não podemos deixar de falar do Horácio com o Jasper. Já bem conhecidos nos desenhos, aqui eles são bem mais engraçados. Também conhecemos o Artie (John McCrea) que não aparece tanto, mas é muito importante para a dinâmica do grupo.
Pelo contexto da moda, algumas comparações com ‘O Diabo Veste Prada’, principalmente pelo perfil da Baronesa foram feitas. Mas, o que se vê é algo mais original, mesmo tendo algumas semelhanças entre o padrão chefe autoritária e funcionária oprimida, o filme traz uma originalidade em sua história.
Destaque também para a trilha sonora do filme que comunica muito bem com os sentimentos da Cruella no momento. Os anos 70 também deram muito certo com a obra, onde fez muito bem para a história no geral e na moda como um todo.
Mesmo o filme colocando foco em Cruella, conseguimos ver os dálmatas fazendo diferença em algumas partes. Mas não é o foco, além disso, conseguimos notar a perspectiva da Cruella, para que a gente consiga ver realmente a origem da vilã, não focando apenas no que a já conhecemos da história original. O filme inova.
Cena Pós-Créditos
Claro que íamos falar da cena pós-crédito que nos revelou algumas coisas. Atenção, se você não viu o filme ainda, saiba que teremos spoilers abaixo:
Para os ansiosos de plantão, não desliguem depois dos créditos porque temos uma cena que faz homenagem à toda relação da Cruella com a história original que conhecemos. A nostalgia já chega logo com os créditos que tem uma versão maravilhosa da música oficial. Essa todo mundo conhece, não é?
Na cena, temos grande referência aos desenhos com os dálmatas aparecendo e a música tema tocada no piano. O advogado e a Anita tem papel importante ali já que cada um recebe um dálmata em casa e pasmem: são os dois principais da história original.
Com isso, surge a oportunidade de um novo live-action com foco na história dos dálmatas. Será que vem aí?