Crítica: ‘Um Match Perfeito’ nos faz refletir sobre aparência e autoestima em relacionamentos

Uma boa xícara de café e um romancinho clichê que provavelmente nunca vamos ter. Mas adoramos assistir, né? Sim, galera, ele chegou! Foi dada a largada as comédias românticas natalinas de 2021 e começamos com nada mais, nada menos que Nina Dobrev em seu mais novo longa. Se você queria matar a saudade de uma Nina bem parecida com a Elena de ‘The Vampire Diaries’, o mais novo lançamento do TuDum, ‘Um Match Surpresa’ , vai te oferecer isso.

O filme conta a história de Natalie (Nina Dobrev), uma redatora que escreve para um site sobre suas desilusões amorosas e péssimos encontros que tem em um aplicativo de relacionamento, mas a verdade, é que ela está a procura de um amor de verdade. Nisso ela acaba dando match com Josh (Jimmy O. Yang) sem saber que na verdade falava com uma pessoa que fingia ser outra. Aí vocês já sabem, né? Muita confusão, romance e aquela receita que já conhecemos das comédias românticas (e que amamos).

Josh e Tag em ‘Um Match Surpresa’. Foto: Reprodução/Netflix

A trama em si entrega tudo o que gostamos: situações possivelmente impossíveis na nossa vida real, um bom casal para shipar e uma história que te prende do início ao fim. Além disso, por fora de uma casca ‘engraçadinha’ ou até mesmo boba, o longa traz algumas boas lições para quem assiste:

1- Na maioria das vezes podemos nos guiar apenas pela aparência de alguma coisa, mas na prática mesmo, o que nos mantém ali é o conteúdo.

2- A fórmula do filme já é antiga, mas precisamos alterar a maneira como os casais diversos são trabalhados e trazer um asiático fora dos padrões, retratando a baixa autoestima que na maioria das vezes é causada pelas comparações que fazemos com os padrões irreais que nos são apresentados é uma boa forma de trazer para a realidade da vida esse gênero de filme que sempre nos dá aquele quentinho no coração.

+Leia também: Modern Love: 2ª temporada vai te fazer chorar mais ainda

Muitas vezes acabamos caindo no automático em nossa vida e deixamos de vivê-la da maneira que sempre sonhamos pelos medos e inseguranças que aparecem no meio da nossa trajetória. Filmes como esse, nos fazem refletir se realmente somos tão ruins como pensamos ou se estamos fingindo ser quem não somos para agradar aos outros.

O filme tem um final meio corrido e algumas amarras que poderiam ter sido melhor finalizadas, como a ligação de Tag (Darren Barnet) e Natalie, mas principalmente: a relação tóxica de irmãos entre Josh e Owen (Harry Shum Jr.) que deveria ter sido melhor trabalhada e finalizada. Não vamos entrar no mérito das atuações e da continuidade da história, até porque o filme entrega o que promete: uma boa história natalina que nos faz refletir sobre os padrões que nos fazem querer mudar quem somos para sermos aceitos, além de diversão e vários momentos de risada. Mas claro, se não tiver as situações que nos fazem chorar, é como se faltasse algo, né? Pois você provavelmente vai derramar umas lágrimas sim, então se prepare!

O filme ja está disponível no catálogo da Netflix.

Assista ao trailer:

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