The Last of Us | Descubra por que os infectados não são zumbis

Uma das grandes curiosidades que cercam o universo de The Last of Us é a razão dos infectados não serem chamados de zumbis. Neste artigo, reunimos uma seleção completa de motivos para você entender.

Entenda porque os infectados de The Last Of Us não são zumbis

Apesar de compartilharem algumas características com os mortos-vivos que estamos acostumados a ver em filmes e séries, como a aparência desfigurada e a falta de controle sobre suas ações, a verdade é que a nomenclatura escolhida pelos criadores da franquia adaptada pela HBO Max é bem diferente.

Por que a escolha de não chamar os infectados de zumbis ajuda a tornar The Last of Us especial

De acordo com os próprios desenvolvedores do jogo, a decisão de não utilizar o termo zumbi foi uma escolha consciente. O objetivo era evitar comparações com outras obras do gênero e criar uma identidade própria para a obra.

Em vez disso, eles preferiram usar o termo “infectados”, que não só é mais condizente com a explicação científica da doença, como também ajuda a destacar a singularidade da proposta.

Apesar de a série ter ganhado uma popularidade enorme desde o seu lançamento, isso não mudou a postura dos criadores em relação a essa escolha.

Mesmo com as comparações inevitáveis com outras obras do gênero, como The Walking Dead, a ideia sempre foi manter a originalidade da obra.

No final das contas, a escolha de não chamar os infectados de zumbis pode até ter gerado algumas dúvidas e questionamentos por parte dos fãs, mas é um dos elementos que ajuda a tornar The Last of Us uma obra tão especial e impactante.

Além disso, não podemos negar que a escolha de criar uma nova terminologia para os infectados ajudou a construir uma narrativa mais rica e detalhada. Ela vai muito além do que normalmente esperamos ver em histórias de zumbis.

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Infectados como peças-chave de um universo muito mais amplo

Na série, os infectados são seres humanos infectados por um fungo letal que se espalhou pela Terra. Como consequência, eles se transformam em criaturas violentas e sem controle de suas ações.

Eles representam uma das principais ameaças da trama e são uma peça fundamental para a narrativa. Não só isso, mas também grande parte do conflito que os protagonistas Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) enfrentam em sua jornada.

Além disso, a explicação científica da doença e o modo como ela afeta a humanidade são elementos importantes para a construção do universo da franquia.

Apesar de compartilharem algumas características com zumbis, como a aparência desfigurada e a falta de controle sobre suas ações, os infectados em The Last of Us têm características próprias. Eles tem um objetivo maior para a história do que apenas serem criaturas assustadoras e perigosas.

Nos flashbacks, é possível entender mais sobre a origem do surto dos infectados e, consequentemente, sobre a devastação que se abateu sobre a humanidade. No entanto, a trama sempre se volta para a relação entre Joel e Ellie, e é essa conexão que move a história para frente.

A verdadeira natureza dos infectados em The Last of Us

Os infectados em The Last of Us têm algumas diferenças importantes em relação aos zumbis que estamos acostumados a ver em outras histórias.

Ao contrário dos mortos-vivos tradicionais, que são cadáveres reanimados que querem se alimentar dos humanos, os infectados se diferem. Eles não são exatamente zumbis e não têm um desejo insaciável por carne humana.

Essas criaturas violentas e sem controle são humanos infectados por um fungo chamado Cordyceps, que se espalha pelo corpo.

A infecção pelo fungo é mostrada logo no episódio 2, quando Tess (Anna Torv) é mordida e morre. Outra diferença importante é que os infectados são interligados por uma espécie de consciência no local em que estão.

Isso significa que, se um infectado é morto ou infectado por um outro, o fungo pode reanimá-lo mesmo de longe. Essas diferenças são fundamentais para a construção do universo de The Last of Us e tornam os infectados uma ameaça singular e perturbadora.

A ciência por trás dos infectados em The Last of Us

The Last of Us é uma história de ficção que se baseia em fundamentos científicos para construir a sua narrativa. Uma das maneiras como isso é feito é através da representação dos infectados.

Apesar de terem sido transformados em criaturas violentas pelo fungo Cordyceps, algumas características das pessoas continuam neles.

Por exemplo, Sam (Keivonn Woodard), um personagem importante da história, é surdo, e essa condição se mantém mesmo depois que ele é infectado. Esses detalhes ajudam a dar mais profundidade aos personagens e tornam a história mais realista.

Outro exemplo de como a ciência é importante para a história de The Last of Us é a diferença entre o jogo e a série. Já na adaptação para o streaming, a história de fundo de Jacarta, na Indonésia, foi colocada na trama.

Essa parte da história traz uma abordagem científica para a infecção e ajuda a tornar a história ainda mais realista.

O fungo Cordyceps, que é o responsável pela infecção, foi distribuído pelo mundo em alimentos básicos como farinha e açúcar, causando problemas rapidamente. Essa conexão com a realidade torna a história mais perturbadora e envolvente.

A palavra proibida no set de filmagem de The Last of Us

A trama tem um enredo completamente diferente do que estamos acostumados a ver em histórias de zumbis. E para que isso ficasse claro, foi necessário que a equipe de produção tomasse algumas medidas para evitar comparações.

O diretor de fotografia da série, Eben Bolter, revelou que a palavra zumbi foi banida do set de gravação. No podcast The Credits ele revelou a razão que levou isso a ser feito. O objetivo era que os espectadores percebessem que os infectados de The Last of Us não eram meros cadáveres reanimados. Os criadores não queriam que eles fossem sedentos por carne humana, mas sim vítimas de um surto causado por um fungo.

Dessa forma, o enredo se concentra na jornada dos personagens principais, Joel e Ellie, já os infectados são uma ameaça para eles enfrentarem. A série de The Last of Us é uma produção diferente, que se destaca em meio às histórias de zumbis comuns.

The Last of Us evolui o gênero apocalíptico

Por fim, The Last of Us não deve ser considerado uma obra com temática zumbi, mas sim uma história sobre sobrevivência. Além disso, a trama fala de empatia e esperança em um mundo pós-apocalíptico. Os infectados, por sua vez, são apenas uma das muitas ameaças que Joel e Ellie precisam enfrentar para continuar vivos e alcançar seus objetivos.

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Fonte: ScreenRant

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